quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Viagem

Check in:
Cheguei no aeroporto e, enquanto foram guardar o carro, fui até o guichê da companhia aérea. Lá, havia um "device" de ferro em que a mala de bordo deveria caber. Caguei um tijolo quando a minha não entrou.

Duty free:
Passei em uma loja apenas para borrifar "La vie est belle" em meus pulsos, pois ainda não tenho condições financeiras de adquirir um frasco do mardito.

Embarque:
A mala entrou. Obrigada de nada.

Decolagem:
O avião tá lá na pista, bem sossegado, só comendo gente, bagagens e combustível. Logo mais, mandam o coitado circular.  Ninguém pergunta como o Sr. Avião se sente a respeito. Pau mandado, sofrido, ganha pouco. Ele vai, bem devagar, com preguiça. Às vezes para, olha em volta, pergunta se pode voltar pro cochilo no hangar, mas só obtém negativas. De repente, o avião lembra que tem algo MUITO importante pra fazer em outro lugar, e PUTA QUE PARIU, começa a correr desembestado até voar. 

Turbulência:
Como todos sabem e pesquisas provam, avião não voa: é Deus quem pega o aviãozinho na mão e brinca com ele no céu. Para checar a fé dos ateus, Deus pega o avião e dá uma balançadinha considerável no brinquedo. Todos pedem misericórdia. Em seguida Deus coloca o avião no lugar e fala "chora, ateus".

Refeição:
Atenção: não é porque você está indo para a Europa que você é rico/chique. Confesso que pensei (estou pensando) seriamente em afanar os "tapauéres" da refeição. Isso sem falar na xicarinha do café, toda vermelha e fofa (o café tinha gosto de tristeza). 
Obs: também planejo levar um dos cobertores. Vamos acompanhar a tentativa.
Obs2: não consegui os tapauéres.
Obs3: levei o cobertor.

Comissários de bordo:
Confesso ainda que estou encantada com o comissário de bordo. Não é porque ele é bonito (porque ele não é), mas ele traz as coisas com um sorriso tão gostoso que se ele oferecer FRANGO eu pego (mentira, peguei o ravioli!).

Banheiro:
Gostaria de ir ao banheiro, mas acho que acontecerá uma turbulência 10 na escala Richter...
Obs: fui ao banheiro e não houve turbulências!

Pouso:
A única coisa do mundo pior que o pouso é o inferno, sem sombra de dúvidas! Tive uma dor de ouvido insuportável. Olhava em volta e todos estavam normais. Perguntei, gritando, para um senhor se isso era normal e ele disse que sim. Pior sensação de todas.

Conclusão: 
100% das minhas viagens de avião foram boas (viajei uma vez de avião).

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